Era oriundo de família vilã. Era guarda-mor das escrituras da Torre do Tombo. Foi designado por D. Duarte para ser cronista do reino, a partir de 1419. Escreveu as Crónicas de D. Pedro I, D. Fernando e de D. João I. Talvez o que chegou até nós sob a forma de rascunho são crónicas dos reis anteriores. Foi escrivão dos de D. João I e de D. Duarte, secretário do infante D. Fernando.
Fernão Lopes, de modo nenhum desprezando o passado, introduz na nossa literatura uma escrita inovadora, fortemente audaz e metafórica, a um tempo, de nos fazer acreditar na movimentação cinematográfica de multidões em transe de modificar os destinos de um país ameaçado e de nos pintar de uma minúcia reveladora.
Sem comentários:
Enviar um comentário