quinta-feira, 30 de março de 2017

Raul Brandão

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Raul Germano Brandão nasceu a 12 de março de 1867 na Foz do Douro no Porto e faleceu a 5 de dezembro de 1930 em Lisboa. Foi um militar, jornalista e escritor português. Ficou famoso pelo realismo das suas descrições e pelo lirismo da linguagem. 
No Porto, conviveu com os jovens escritores António de Oliveira, António Nobre e Justino de Montalvão com quem, em 1892, subscreveu o manifesto Nefelibatas . Iniciou sua carreira literária em 1890 com Impressões e Paisagens .Ao longo de uma obra multifacetada, Raul Brandão viria a ser um dos escritores que, a par de Fernando Pessoa, mais influíram na evolução da literatura portuguesa do século XX, sendo eleito figura tutelar não apenas de gerações suas contemporâneas, como o grupo reunido em torno de Seara Nova , ou o chamado grupo da Biblioteca Nacional (Jaime Cortesão, Raul Proença, Aquilino Ribeiro, Câmara Reis), como de gerações posteriores para as quais a redescoberta da obra de Raul Brandão serviu de esteiro para reformular de estruturas novelísticas tradicionais. 

Raul Brandão escreveu obras como: 
  1. Impressões e Paisagens (1890);
  2. História de um Palhaço (1896);
  3. O Padre (1901);
  4. A Farsa (1903);
  5. Os Pobres (1906);
  6. Húmus (1917);
  7. Memórias (vol. I), (1919);
  8. Teatro (1923);
  9. Memórias (vol. II), (1925);
  10. As Ilhas Desconhecidas (1926);
  11. A Morte do Palhaço e o Mistério das Árvores. 

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