Este poema é um soneto pois apresenta duas quadras e dois tercetos. Como o titulo indica, este soneto fala sobre a noite (Nox em latim é ''noite''). O tema deste soneto é o desejo de libertação dirigido à noite como símbolo do apaziguamento, da evasão, do inexistir.
Nas primeiras quadras o poeta invoca a noite e faz uma oposição com o dia. Nos tercetos, o poeta tenta libertar-se do mal que aparece associado com a noite que o impede de ''ver'' e de ''lutar''. Faz uma referência á "luz cruel do dia" (v.2) em que decorreram as suas lutas.
O poeta apresenta a noite como fim eterno, ou seja, a morte ("Noite sem termo, noite do Não-ser!"; v.14). Como se sente derrotado, o poeta espera que a noite eterna adormeça e que caia sobre o mundo.
Fonte: http://folhadepoesia.blogspot.com/2012/09/nox-antero-de-quental.html
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